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sexta-feira, 15 de junho de 2012

EURO 2012 | Ucrânia 0-2 França


Esta tarde, na Donbass Arena, em Donetsk, a França derrotou a Ucrânia por 2-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Grupo D do EURO 2012. Menez e Cabaye apontaram os tentos dos “bleus”.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

EURO 2012 | Itália 1-1 Croácia


Esta tarde, no Estádio Municipal de Poznan, Itália e Croácia empataram a um golo, no jogo de abertura da 2ª jornada do Grupo C. Pirlo marcou para os transalpinos, e Mandzukic para os croatas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

EURO 2012 | Dinamarca 2-3 Portugal


Esta tarde, na Lviv Arena, Portugal venceu a Dinamarca por 3-2, num jogo a contar para a 2ª jornada do Grupo B. Pepe, Hélder Postiga e Varela marcaram para os portugueses, e Bendtner (2) para os dinamarqueses.

terça-feira, 12 de junho de 2012

EURO 2012 | Polónia 1-1 Rússia


Esta noite, no Estádio Nacional de Varsóvia, Polónia e Rússia empataram a um golo, num encontro a contar para a 2ª jornada do Grupo A do EURO 2012. Dzagoev marcou para os russos, Blaszczykowski para os polacos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

EURO 2012 | França 1-1 Inglaterra


Esta tarde, na Donbass Arena, em Donetsk, França e Inglaterra empataram a um golo, no jogo inaugural do Grupo D do EURO 2012. Lescott abriu o marcador para os britânicos, Nasri repôs a igualdade para os gauleses.

domingo, 10 de junho de 2012

EURO 2012 | Espanha 1-1 Itália


Esta tarde, na Gdansk Arena, Espanha e Itália empataram a um golo, no jogo de abertura do Grupo C do EURO 2012. Di Natale abriu o marcador para os transalpinos, e Fàbregas empatou a partida.

EURO 2012 | Alemanha 1-0 Portugal


Ontem à noite, na Lviv Arena, a Alemanha venceu Portugal por 1-0, num jogo a contar para a 1ª jornada do Grupo B do EURO 2012. Mario Gómez marcou o golo solitário do encontro.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

EURO 2012 | Rússia 4-1 Rep. Checa


Esta noite, no Estádio Municipal de Wroclaw, a Rússia venceu a República Checa por 4-1, na 1ª jornada do Grupo A do EURO 2012. Dzagoev (2), Shirokov e Pavlyuchenko marcaram para os russos, e Pilar para os checos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Portugal 6-2 Bósnia-Herzegovina



Portugal goleou esta noite a Bósnia por 6-2 no Estádio da Luz e apurou-se para o EURO 2012.


Eis a constituição das equipas:

Portugal



Paulo Bento mantém o mesmo onze que jogou na Bósnia.
Portugal não falha uma grande competição desde 1998, joga em casa, tem o apoio de dezenas de milhares de adeptos nas bancadas do maior estádio do país, tem à sua volta um clima de grande confiança e por isso também de grande responsabilidade.


Bósnia-Herzegovina



É verdade que a Bósnia nunca esteve numa fase final, mas também é verdade que nunca ficou tão perto de chegar a uma: tem provavelmente a sua melhor geração de jogadores e está à distância de um empate com golos de ser apurada.
Em relação ao jogo da 1ª mão, há algumas alterações no sector defensivo: Salihovic não pode jogar devido a castigo mas Papac e Pandza, que estavam suspensos no jogo em Zenica, estão agora disponíveis. No entanto, só o primeiro vai jogar de inicio, pois será Jahic a ocupar o lado esquerdo da defesa, substituindo Salihovic.


Portugal começou muito bem, pressionante e com vontade de resolver o assunto e após um aviso num remate de Raúl Meireles ao lado, Cristiano Ronaldo viria a fazer o 1-0 aos 8’ na marcação de um livre directo.

Apesar da vantagem, a equipa das quinas não abrandou, quis mais um golo, para ter mais tranquilidade (como diria Paulo Bento), e aos 21’, na marcação de um livre directo, CR7 atirou forte para uma grande defesa de Begovic.
Mas este era apenas um aviso já que dois minutos depois, Nani, do meio da rua, rematou forte e colocado e fez um golo do outro Mundo.

A partir daqui os lusos abrandaram o ritmo, quiseram controlar o jogo de uma forma menos intensa, tanto com ou sem bola, mas a Bósnia aproveitou para chegar mais perto e aos 33’, Dzeko cabeceia à trave num lance em que foi marcado fora-de-jogo, mas deu para assustar o até então descansado Rui Patrício.

Nos cinco minutos seguintes, Hélder Postiga caiu na área e pediu-se grande penalidade, mas o avançado do Saragoça levou cartão amarelo supostamente por ter simulado a falta, e pouco depois, João Moutinho contornou o guarda-redes e em óptima posição falhou um passe para o meio da área e perdeu-se uma oportunidade de luxo para o 3-0.

Como quem não marca sofre, no minuto seguinte foi assinalada um penalty a favor da Bósnia após Fábio Coentrão ter tocado a bola com o braço na grande área, e na sua conversão Misimovic, que instantes antes já tinha proporcionado uma grande defesa a Rui Patrício, converteu em golo.

Até ao intervalo, apenas um livre de Ronaldo mereceu destaque. Nesta altura do jogo, ficou a sensação de que Portugal podia estar bem mais tranquilo, visto que teve oportunidades de fazer o 3-0 e o próprio golo dos bósnios surgiram quando os próprios não tinham feito muito para o justificar.

No segundo tempo os jogadores portugueses voltaram a dar intensidade ao jogo e a encostar o adversário lá atrás, e voltaram a marcar nos primeiros 10 minutos, mais uma vez por Cristiano Ronaldo que isolou-se após passe de João Moutinho, contornou o guarda-redes e atirou de pé esquerdo para o 3-1.
Lulic protestou por alegado fora-de-jogo mas acabou expulso por duplo amarelo.

Portugal com dois golos de vantagem e em superioridade numérica, procurou o quarto, teve uma grande oportunidade com um cabeceamento de Fábio Coentrão e numa grande penalidade que ficou por assinalar por mão de Papac, no entanto, contra o contra a corrente do jogo, foi a Bósnia a marcar, aos 65’, por Spahic, a aparecer em posição irregular na sequência de um livre.

O resultado voltava a estar perigoso, mas a equipa das quinas fez o 4-2 sete minutos depois, por Hélder Postiga, isolado e de pé esquerdo, após um grande passe de Rúben Micael.

Este parecia ser o KO para os balcânicos, mas por via das dúvidas, aos 80’, na marcação de um livre directo descaído para a direita, Miguel Veloso fez um golo fantástico.

No Estádio da Luz o clima era de festa mas o resultado ainda não estava feito, e aos 82’, Hélder Postiga cabeceou para o 6-2 após cruzamento de Coentrão na esquerda. Dois caxineiros a participar no último tento da partida.

Até final, Rúben Micael ainda podia ter feito o sétimo mas a bola saiu ao lado.


Foi um grande jogo, sempre com Portugal por cima, mas com a Bósnia a fazer dois golos em três remates que efectuou durante todo o jogo que deram sempre um toque emotivo, que só foi desfeito quando chegou a goleada.

Quantos às equipas, é uma partida para recordar mais tarde, com uma exibição da selecção portuguesa como já não se via há algum tempo.
Rui Patrício não teve culpas nos golos e fez uma grande defesa, os centrais estiveram bem sobretudo Pepe, João Pereira atacou e defendeu bem ainda que não tenha sido muito exuberante e Coentrão esteve na jogada que deu o primeiro golo da Bósnia, mas redimiu-se, podia ter marcado de cabeça e acabou por fazer a assistência para o sexto.
Miguel Veloso fez um GRANDE jogo, “varreu” muitas transições dos bósnios, foi importante na construção de jogo, marcou um golo fantástico e parece ter agarrado o lugar. Raúl Meireles e João Moutinho também estiveram muito bem, Cristiano Ronaldo fez dos seus melhores jogos por Portugal, Nani marcou um grande golo, esteve a bom nível mas acabou por ser ofuscado pela grande exibição do madeirense, e Postiga, que andou desaparecido e apagado durante boa fase da partida, mas apareceu na parte final para bisar.

Em relação à Bósnia, foi dominada praticamente durante 90 minutos, e só por Misimovic (bom remate aos 39’) e algumas iniciativas de Dzeko foram tentando remar contra a maré, mas foi insuficiente. Pjanic esteve limitado e não pode dar um melhor contributo à sua selecção.

Com esta vitória, Portugal carimbou o apuramento para o EURO 2012, marcando presença no seu quinto Campeonato da Europa consecutivo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Bósnia-Herzegovina 0-0 Portugal



Portugal empatou a zero na Bósnia-Herzegovina, frente à selecção local, num jogo a contar para o “Play-Off” de apuramento para o EURO 2012. Com esta igualdade, tudo se decidirá na próxima terça-feira em Lisboa.


Eis a constituição das equipas:

Bósnia-Herzegovina



Já não vejo um jogo dos bósnios há dois anos, quando perderam frente a Portugal, em Zenica, pela margem mínima, no “Play-Off” para o Mundial 2010, e agora, voltam a marcar presença nesta fase, após o 2º lugar no grupo da poderosa França, e diga-se de passagem que esta selecção até esteve próxima de garantir a 1ª posição.
A estrela da equipa é Edin Dzeko (Manchester City), no entanto Lulic está a fazer um excelente trabalho na Lazio esta temporada, e há outros jogadores a actuar em clubes de “classe média/alta” europeia como Emir Spahic (Sevilha) e Pjanic (Roma).
Na defesa, Sasa Papac (Rangers) e Boris Pandza (KV Mechelen) não podem dar o contributo à sua selecção.


Portugal



Em relação aos portugueses, os últimos tempos tem ficado marcado pelas recentes polémicas com Ricardo Carvalho e Bosingwa, que têm deixado a imagem de que Paulo Bento tem um excessivo autoritarismo.
Em relação ao último par de jogos, com Islândia e Dinamarca, há os regressos de Pepe e Fábio Coentrão que estavam lesionados, e ainda uma maior frescura de Cristiano Ronaldo que na altura tinha alguns problemas físicos, que para além de estar a 100%, está também motivado para calar os bósnios que têm gritado por Messi e incomodá-lo com lasers.
A única novidade no onze é Miguel Veloso, que ocupa o lugar habitual de Carlos Martins na Era Paulo Bento.


Portugal até começou bem o jogo, não que tivesse criado muitas oportunidades de golo, mas dominou territorialmente a partida, jogando acima de tudo no meio-campo adversário e tendo ligeira superioridade em termos de posse de bola, sobretudo na primeira meia hora, em que o que falhava sempre era o último toque para colocar o esférico na baliza.

O remate mais perigoso de Portugal na primeira parte surgiu aos 26’, após um bom trabalho de Cristiano Ronaldo na esquerda, o madeirense rematou mas a bola embateu num opositor que interceptou o lance na pequena área.

Apesar das condições favoráveis com um público fervoroso a seu favor, uma temperatura a que estão mais adaptados e um relvado (?) escolhido a dedo, os bósnio nunca foram muito ofensivos, apostaram quase sempre num futebol directo e só nos últimos 10/15 minutos se aproximaram mais da baliza de Rui Patrício.

Para a segunda parte, esperava-se mais do mesmo, duas equipas a tentarem sem arriscar muito chegarem ao golo, resta saber se a Bósnia vai continuar a atitude dos últimos momentos do primeiro tempo ou se Portugal vai controlar a maioria do jogo como estava a fazer.

Nos últimos 45 minutos, o jogo esteve muito mais aberto, houve mais situações em que a bola esteve perto de um toque bem sucedido de entrar, mas por motivos de concentração defensiva, da relva ou mesmo por falta de sorte não houve nenhum golo.

A melhor oportunidade para Portugal surgiu aos 50’, após um grande passe de calcanhar de Nani a isolar Ronaldo que de pé esquerdo rematou torto, culpando a relva pelo sucedido.

A Bósnia esteve muito mais ofensiva e teve a sua melhor oportunidade por Ibisevic, que começou o jogo no banco, rematando por cima.

As duas formações não correram muitos riscos, mas abriram o jogo na segunda parte e isso poderia ter custado caro, sobretudo aos jogadores portugueses que viram as bolas passarem mais perto da sua baliza.

As entradas de Hugo Almeida e Rúben Micael não mudaram o jogo, mas o resultado acaba por não ser negativo, porque em Portugal a equipa das quinas terá um relvado em que poderá pôr em prática o seu futebol técnico e terá o apoio de milhares de portugueses. Ainda assim, 0-0 é muito perigoso porque se a Bósnia marcar um golo precisa de sofrer dois para perder a vantagem na eliminatória.


Em relação às equipas, creio que Portugal teve uma boa atitude, muito melhor do que a que teve na Dinamarca e se continuar com esta motivação penso que só uma catástrofe impedirá o apuramento.
Em termos individuais, Rui Patrício esteve bem quando foi chamado, João Pereira não teve oportunidade de subir muitas vezes e teve um jogo essencialmente com preocupações defensivas, Pepe e Bruno Alves estiveram melhor e provaram que não há dupla que os supere no eixo da defesa entre todas as combinações possíveis (isto excluindo Ricardo Carvalho) e Fábio Coentrão parece-me que actuou com problemas físicos e apresentou limitações.
Miguel Veloso fez um bom jogo mas os cantos não lhe estavam a sair bem, Raúl Meireles e Moutinho também foram fundamentais para o controlo do jogo sobretudo na primeira parte. Ronaldo tentou marcar e assistir, foi um grande jogador de equipa, o melhor em campo na minha opinião mas não conseguiu o golo, Nani esteve mais apagado que o extremo do Real Madrid mas não esteve mal, Postiga falhou algumas oportunidades que muitos não falhariam e Hugo Almeida não teve grandes chances de mudar o resultado, ainda que tenha participado em algumas boas jogadas ofensivas.

Em relação à Bósnia, pareceu-me uma formação forte defensivamente e não vai ser fácil marcar-lhe golos. Na frente, tem jogadores com qualidade técnica e capacidade de resolver um jogo como Dzeko, mas também Pjanic, Misimovic e Ibisevic que entrou muito bem e participou de forma activa num período em que a selecção da casa não marcou por alguma falta de sorte.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Dinamarca 2-1 Portugal



Portugal, esta noite, viveu uma das noites de maior desilusão nos últimos anos ao perder por 2-1 em Copenhaga frente à Dinamarca, hipotecando as hipóteses de se qualificar directamente para o EURO 2012.


Eis a constituição das equipas:

Dinamarca



Da Dinamarca como equipa pouco conheço, mas sei, como é óbvio, da qualidade dos seus jogadores. Sorensen (Stoke City), por exemplo, é um conhecido e experiente guarda-redes com algum nome em Inglaterra onde fez grande parte da sua carreira. Eriksen (Ajax) é um jovem de 19 anos que já é uma das figuras do seu clube e da sua selecção, e que poderá dar que falar. Bendtner (Sunderland por empréstimo do Arsenal) é um avançado muito talentoso e de um porte físico intimidador que durante este defeso foi diversas vezes apontado como potencial reforço dos três grandes de Portugal. Rommedahl (Brondby) como se sabe é um avançado muito experiente (33 anos) que ao longo da sua carreira tem jogado em alguns clubes importantes como o PSV, Ajax e Olympiakos, e parece estar de pé quente, pois marcou dois dos quatro golos da Dinamarca em Chipre. De resto, há outros jogadores com menos nome mas que jogam ou já jogaram recentemente em alguns dos principais campeonatos europeus, em clubes que habitualmente ocupam as posições do meio da tabela para cima.


Portugal



Paulo Bento não mexe no onze titular que derrotou a Islândia. Sílvio recuperou da sua lesão, no entanto, a exibição de Eliseu na passada sexta-feira foi convincente para manter o lugar.
De resto, sem novidades, mantendo o sistema de jogo que o seleccionador tem imposto desde que chegou ao comando da equipa AA de Portugal e que de facto melhor se adequa às características dos melhores jogadores do país.


A selecção portuguesa entrou algo apática no jogo, com pouca ambição, e como se isso não bastasse, os dinamarqueses entraram muito fortes, e acabaram por marcar logo aos 4’, mas o golo foi anulado. Após um livre na direita, Rommedahl parece estar em fora de jogo e desvia a bola para Rui Patrício que não consegue agarrar a bola, até por acção de um jogador dinamarquês que a empurra com o joelho para a baliza. Não se percebeu ao certo se o lance foi invalidado por fora-de-jogo ou por falta, mas a verdade é que não contou. Apesar de ser português, há que admitir que a decisão do árbitro deixou muitas dúvidas, não só a mim, como ao próprio que numa primeira instância tinha validado o golo e sem qualquer indicação dos seus assistentes voltou com a palavra atrás e anulou-o.

A Dinamarca continuou por cima e acabou mesmo por marcar a contar aos 13’, por Krohn-Dehli, que após um lance individual em que fez uma diagonal da esquerda para o meio, viu o seu remate tabelar em Rolando em entrar caprichosamente na baliza de Rui Patrício que pouco pôde fazer.

Como se não bastasse, da Suécia surgiu más noticias. A selecção escandinava estava a vencer a Holanda e isso significava que Portugal perdendo já não se poderia qualificar como melhor segundo classificado.

Entretanto, a equipa das quinas foi assentando o seu jogo, foi aumentando a posse de bola e circulando-a mais vezes no meio-campo adversário, e embora com tentativas inconsequentes, os portugueses foram-se aproximando mais da baliza de Sorensen e foram crescendo no jogo, chegando ao intervalo dando a ideia que na segunda parte as coisas poderiam mudar. Da Suécia surgiu novas noticias, a Holanda tinha empatado e Portugal se os jogos terminassem assim, estava qualificado para o EURO 2012.


A segunda parte começou novamente com a Dinamarca ao ataque e de Estocolmo surgiram novas noticias: a Holanda fez 2-1, mas rapidamente a Suécia conseguiu dar a volta aos acontecimentos e colocar o resultado em 3-2.

Portugal, sempre esforçado mais sem criar situações de golo, não conseguia empatar o jogo nem ter oportunidades que permitissem aos jogadores pensar que o tento haveria de chegar, e acabou mesmo por sofrer o segundo golo, num lance de contra-ataque em que Rommedahl do lado direito ultrapassa Eliseu em velocidade e assiste Bendtner que à boca da baliza marcou. Estavam decorridos 63 minutos.

Nesta altura, Paulo Bento tirou Eliseu e Carlos Martins (que já se sabe que só dura cerca de 60/70 minutos por jogo) e colocou Miguel Veloso e Quaresma. Com esta alteração, o seleccionar deveria estar a pensar que o jogador do Génova poderia ser útil na marcação de bolas paradas (um lance que apesar da desinspiração colectiva de uma equipa pode desbloquear um resultado negativo) e com a entrada do extremo do Besiktas, procurou continuar a ter jogadores criativos nas alas, mas ao mesmo tempo aproveitar a capacidade de finalização de Cristiano Ronaldo, que se mudou para o centro do ataque.
Mas as coisas saíram completamente ao contrário, Quaresma foi sempre esforçado mas inconsequente e Ronaldo que apesar da dedicação (não esquecer que estava a jogar condicionado por uma lesão) continuava sem brilho e até desapareceu definitivamente do jogo colectivo da equipa.
Por esta altura, tanto eu como os comentadores da RTP, acreditavam que se Portugal se apurasse esta noite para o EURO 2012, mais depressa seria por um resultado em Estocolmo que não desse os três pontos à Suécia do que propriamente por uma reviravolta nos acontecimentos em Copenhaga.

Nos últimos 15 minutos, na sequência de dois cantos, Rolando (de cabeça) e Meireles (de pé esquerdo) em remates completamente desajeitados atiraram para fora, e praticamente esses foram os pontos de exclamação que acabaram por sentenciar a partida.

A partir daí, a Dinamarca até esteve mais próxima do 3-0, e se não o fez, os portugueses bem podem agradecer ao controverso Rui Patrício, que com três grandes defesas evitou golos de Bendtner, Rommedahl e Simon Poulsen.

Quando já ninguém acreditava e o jogo na Suécia já tinha acabado com vitória para a selecção local por 3-2, Cristiano Ronaldo de livre directo fez o 1-2 aos 90+2’.
Faltavam dois minutos de compensação para jogar mas já era tarde, Portugal falhou a qualificação directa e vai precisar de um “Play-Off” para poder (ou não) qualificar-se para a maior competição entre selecções nacionais europeias.


Analisando as equipas, creio que ganhou a que mostrou mais organização, garra e força de vontade, embora como é visível, a que tinha menos atributos técnicos.
Penso que todos os jogadores da Dinamarca estiveram em grande nível, Sorensen esteve sempre seguro, na defesa Kjaer fez uma grande exibição, mostrando ser feito de betão, e o resto do sector também esteve muito bem, não deixando Portugal criar grandes ocasiões para marcar.
Os centro-campistas anularam bem o jogo dos portugueses pelo meio, os extremos, especialmente Krohn-Dehli, estiveram sempre muito irrequietos, tal como Rommedahl que jogou ao lado de um mais posicional Bendtner, que cumpriu a sua missão, que é como quem diz: marcar, resolver jogos. Dos que entraram, destaco uma excelente jogada individual do esquerdino Simon Poulsen que proporcionou uma grande defesa a Patrício na fase final do jogo.

Já a equipa das quinas, colectivamente desiludiu, naquele que foi muito provavelmente o pior jogo e o mais desolador da “Era Paulo Bento”.
Rui Patrício não esteve muito bem na fotografia naquele golo anulado aos dinamarqueses, mas de resto esteve em bom nível. De resto, Rolando mostrou má leitura de jogo e falta de talento para atacar os lances, tanto defensiva como ofensivamente. Bruno Alves também ficou mal na fotografia em algumas jogadas, tal como João Pereira e Eliseu, os responsáveis pelas aberturas de espaço a Krohn-Dehli e a Rommedahl nos golos dinamarqueses.
Meireles esteve algo apagado, Moutinho mostrou-se esforçado mas pouco mais poderia fazer, Carlos Martins lutou mas já se sabe que não é jogador para 90 minutos, Nani, Ronaldo e Quaresma apesar da vontade, foram inconsequentes e estiveram ofuscados.
Já Postiga, alguém deu por ele? Que péssima exibição! Creio que Nuno Gomes mexeu-se mais e procurou ajudar mais a equipa no pouquíssimo tempo que esteve em campo.


Enfim, nada está perdido, creio que este foi apenas um acidente no percurso para já incontestável da selecção desde que Paulo Bento assumiu o cargo de seleccionador, e que isso irá ser demonstrado no “Play-Off”, se o sorteio, obviamente, também ajudar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Portugal 5-3 Islândia



Portugal venceu esta noite a Islândia por 5-3 no Estádio do Dragão, no Porto, e deu um passo de gigante para confirmar a sua presença no EURO 2012.


Eis a constituição das equipas:

Portugal



Portugal, como se sabe, teve de preparar este jogo com algumas baixas, sobretudo na defesa onde Pepe, Fábio Coentrão e Sílvio se encontram lesionados, Ricardo Carvalho está suspenso dos jogos da selecção e Bosingwa continua (inexplicavelmente) a não ser chamado.
Para os seus lugares, e completando o quarteto defensivo como João Pereira, entram Bruno Alves, Rolando e Eliseu.
De resto, mantém-se o onze que tem jogado a titular nos últimos jogos oficiais, ainda que alguns suplentes importantes como Danny e Hugo Almeida fossem também baixas devido a lesão.


Islândia



A selecção da Islândia, da qual conheço muito pouco, já se sabia que não podia contar com Gudjohnsen, o seu jogador mais popular, ex-atleta de Chelsea e Barcelona, entre outros.
Para além dele, também jogadores importantes como Helguson (Queen Park Rangers) e Sightórsson (Ajax) estarão ausentes desta partida devido a lesão.


Portugal não entrou tão forte como se esperava, talvez com demasiada confiança, com a ideia de que mais cedo ou mais tarde haveria de marcar e abrir caminho para a vitória, e até foram os islandeses os primeiros a criar perigo, na sequência de um lançamento lateral Solvi Jonsson cabeceou para uma defesa fantástica de Rui Patrício.

A equipa das quinas aprendeu com o erro e foi subindo no terreno, e mesmo sem a justificar, chegou à vantagem. Canto de Moutinho na esquerda batido de uma forma curta para Eliseu que colocou a bola na cabeça de Nani, que desta forma fez golo aos 13’.

O mais difícil já estava feito, e a partir daí Portugal tornou-se completamente dominador e controlador das operações do jogo, assim como assumiu uma postura mais pressionante e intensa, e foi até mesmo devido a essa maior pressão que chegou pouco depois ao 2-0, após um mau atraso de Solvi Jonsson para o seu guarda-redes, Nani interceptou a bola e praticamente na marca de grande penalidade atirou para a baliza com relativa facilidade. Estavam decorridos 21 minutos.

Depois do segundo golo, um senhor chamado Cristiano Ronaldo (que estava muito apagado) decidiu aparecer no jogo e não ficar atrás do seu antigo colega dos tempos do Manchester United e tentou por algumas vezes o golo. Os jogadores do meio-campo, sobretudo Carlos Martins, foram também aparecendo mais no jogo, numa altura em que a Islândia parecia já estar conformada com a derrota.

Mas apesar da insistência do astro do Real Madrid e do maior protagonismo dos centro-campistas, foi Hélder Postiga a conseguir marcar, após um cruzamento de Bruno Alves na direita na sequência de um pontapé de canto, o avançado do Saragoça consegue desviar a bola que caprichosamente acabou por entrar na baliza islandesa.

Pelo meio, um grande susto para os portugueses, não por um remate perigoso da Islândia, mas sim devido a um choque entre o joelho de Rui Patrício e a cabeça de Rolando, fazendo este segundo ficar combalido, e penso que perder os sentidos. No entanto, o central do FC Porto regressou à partida com normalidade.


Na segunda parte, o objectivo era gerir o esforço e a vantagem, tendo em vista o compromisso de terça-feira na Dinamarca.

Portugal até entrou bem no recomeço, com um remate poderoso de Ronaldo após uma diagonal a embater na trave.

No entanto, minutos depois, foi a Islândia quem marcou, através de Jonasson que à boca da baliza desviou um cabeceamento de Solvi Jonsson.

Se o golo dos nórdicos foi encarado com alguma naturalidade porque de certa forma era justo e porque o ritmo do jogo estava pouco intenso, e ainda eram dois golos de vantagem e Portugal continuava a criar situações de perigo, aos 67’ surge os islandeses fizeram o segundo, novamente após assistência de Solvi Jonsson para Jonasson que de forma habilidosa fez o 3-2. Fiquei com algumas dúvidas se não houve pé em riste sobre Moutinho, mas aceita-se a decisão do árbitro.

Apesar da vantagem curtíssima, a equipa das quinas não tremeu e não apanhou grandes sustos, e marcou até mais dois golos com alguma naturalidade, primeiro por João Moutinho, num remate à entrada da área após uma assistência de Eliseu pela esquerda.
A falar no lateral do Málaga, foi ele que marcou o 5-2! Após recuperar a bola no seu flanco rematou em jeito de pé direito e fez um golo de belo efeito, estavam decorridos 87 minutos.

A vitória já estava garantida, no entanto, os islandeses ainda marcaram mais um, na marcação de uma grande penalidade, por Gylfi Sigurdsson, aos 90+3’.

Esta vitória coloca a selecção portuguesa com um pé na fase final do EURO 2012, ficando à distância apenas de um empate na Dinamarca, ou então, de uma derrota caso Suécia, Croácia e Grécia não acabem no seu grupo em 2º com mais pontos que Portugal. Mas há condições para vencer na Escandinávia claramente!


Analisando as equipas, creio que Portugal não entrou no jogo como lhe competia, nunca teve uma mudança alta engrenada, no entanto, marcou cinco golos, criou oportunidades para fazer mais e acabou por cumprir o objectivo.
Rui Patrício não tremeu e até fez boas defesas, João Pereira passou despercebido, Rolando falhou nos dois primeiros golos da Islândia mas foi muitas vezes decisivo pela positiva, Bruno Alves esteve bem a defender e até a atacar e Eliseu fez um jogo muito bom, fechou bem na defesa apesar de algumas percas de bola, e apareceu bem no ataque fazendo duas assistências e ainda um golaço! Foi o homem do jogo! É para manter nas convocatórias!
Moutinho e sobretudo Meireles estiveram discretos, e Carlos Martins esteve bem, surpreendeu-me a mim porque não o esperava em tão bom plano.
Nani fez mais um grande jogo, Ronaldo quando apareceu proporcionou grandes momentos de futebol e Postiga, mesmo sem grandes oportunidades, lá marcou o seu golo como de costume.
Os suplentes que entraram tiveram bem, Ruben Micael e Veloso ajudaram à circulação de bola e Nuno Gomes não teve tempo para nada.

No que concerne à Islândia, embora desfalcada mostrou poucos argumentos técnicos, mas mostrou que tem algumas armas, sobretudo o jogo aéreo, e que sabe explorar o que tem de bom para criar situações de perigo.
É uma selecção abaixo da média europeia, que muito dificilmente conseguirá apuramentos para fase finais nos próximos anos, e que é “goleável” por qualquer equipa que tenha a mesma qualidade que a portuguesa.

domingo, 5 de junho de 2011

Qualificação EURO 2012 | Portugal 1-0 Noruega



Ontem à noite desloquei-me pela primeira vez ao Estádio da Luz para assistir a uma partida de futebol, neste caso entre Portugal e Noruega, tendo em vista a qualificação para o EURO 2012.

O jogo era decisivo porque se Portugal perdesse era praticamente certo que ficaria afastado do primeiro lugar do grupo (que dá qualificação directa) e se ganhasse conseguiria ascender à liderança desse mesmo grupo, colocando-se na "pole position" para as três jornadas que faltam.

A Noruega até entrou melhor no jogo nos primeiros minutos, mas Portugal depressa se recompôs e dominou toda a primeira parte, que exceptuando uma ou outra jogada perigosa da selecção do país do bacalhau, foi praticamente de sentido único.

Os noruegueses fechavam bem no meio e obrigavam Portugal a recorrer às alas e a tentar cruzar as bolas para a grande área, mas aí os defesas da Noruega chamaram-lhe um figo, já que fisicamente são muito mais possantes, e cheguei a pensar que para o tipo de jogo que estávamos a fazer se não era melhor ter Hugo Almeida que é bem mais alto do que Postiga na frente de ataque, para poder dar luta aos centrais noruegueses. Por esta altura Portugal conseguia chegar com frequência à área da Noruega, mas pouco à baliza, sendo que parecia que os jogadores não queriam arriscar remates de longa distância, o que achei errado, sobretudo se tivermos em conta o "pontapé canhão" que Meireles e Martins têm, e mesmo o próprio Moutinho tem um bom remate. Devo dizer ainda que já fui ver muitos jogos ao vivo (não muitos desta magnitude) e este foi o que teve maior intensidade.

A segunda parte começou como a primeira tinha acabado, ou seja, com Portugal a chegar com frequência à área contrária, mas desta vez alcançando o golo, num dos muitos cruzamentos feitos por Nani, mas desta vez pelo chão, onde Postiga marcou um golo à ponta-de-lança, sendo esse o único feito da partida.

A partir daí, Portugal foi esfriando o jogo e segurando a vantagem, abdicando muitas vezes de tentar alcançar o segundo golo, que daria a tranquilidade na partida e que seria certamente decisivo no desempate de "goal average" no final da qualificação.
Durante este período, e embora nunca tivesse em causa a vitória portuguesa, revelou-se a maior frescura dos jogadores noruegueses, já que a maioria, que jogam no seu país, está com o campeonato a começar enquanto que os portugueses fizeram aqui o último jogo da época. Chegou-se mesmo a ouvir alguns assobios, mas nada de mais, vitória justa de Portugal!
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