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sábado, 19 de maio de 2012

Liga dos Campeões | Bayern Munique 1-1 (3-4 g.p.) Chelsea


Esta noite, no Allianz Arena, o Chelsea conquistou a Liga dos Campeões 2011/2012, ao bater o Bayern Munique nas grandes penalidades por 4-3, depois do 1-1 no final do tempo regulamentar e do prolongamento. Em jogo corrido, Thomas Müller marcou para os bávaros e Drogba para os “blues”.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Premier League | Liverpool 4-1 Chelsea


Esta noite, em Anfield, o Liverpool goleou o Chelsea por 4-1, num jogo a contar para a 37ª (e penúltima) jornada da Premier League. Essien (na própria baliza), Henderson, Agger e Shelvey marcaram para os “reds”, e Ramires para os “blues”.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Liga dos Campeões | Barcelona 2-2 Chelsea


Esta noite, em Camp Nou, Barcelona e Chelsea empataram 2-2 na segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, possibilitando aos londrinos chegar à final da prova. Busquets e Iniesta marcaram os golos dos “blaugrana”, e Ramires e Fernando Torres os tentos dos “blues”.

sábado, 21 de abril de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Liga dos Campeões | Chelsea 1-0 Barcelona


Esta noite, em Stamford Bridge, o Chelsea venceu o Barcelona por 1-0, na primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões. Didier Drogba marcou o único golo do encontro.

domingo, 15 de abril de 2012

FA Cup | Tottenham 1-5 Chelsea



Esta tarde, no Wembley Stadium, o Chelsea goleou o Tottenham por 5-1 e apurou-se para a final da FA Cup, a Taça de Inglaterra. Didier Drogba, Juan Mata, Ramires, Frank Lampard e Florent Malouda marcaram para os “blues”, enquanto Gareth Bale fez o golo dos “Spurs”.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Liga dos Campeões | Chelsea 2-1 Benfica



Esta noite, em Stamford Bridge, o Chelsea venceu o Benfica por 2-1 e carimbou assim a passagem para as meias-finais da Liga dos Campeões. Frank Lampard (de grande penalidade) e Raul Meireles marcou para os londrinos e Javi Garcia para os lisboetas.

terça-feira, 27 de março de 2012

Liga dos Campeões | Benfica 0-1 Chelsea



Esta noite, no Estádio da Luz, o Chelsea bateu o Benfica por 1-0, num jogo a contar para os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Salomon Kalou marcou o golo que dá para já vantagem aos londrinos na eliminatória.

sábado, 24 de março de 2012

Premier League | Chelsea 0-0 Tottenham



Esta tarde, em Stamford Bridge, Chelsea e Tottenham empataram sem golos, num encontro a contar para a Premier League. Com grande atenção ao jogo, devem ter estado os responsáveis do Benfica, que vão enfrentar os “blues” na próxima terça-feira para a Liga dos Campeões.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Premier League | Manchester City 2-1 Chelsea



Esta noite, no Etihad Stadium, o Manchester City bateu o Chelsea por 2-1, num jogo a contar para a Premier League. Gary Cahill abriu o marcador para os londrinos, e Agüero de grande penalidade e Nasri fizeram os golos da reviravolta, num encontro que ficou marcado pelo regresso de Tévez à competição.

domingo, 20 de novembro de 2011

Premier League | Chelsea 1-2 Liverpool



O Liverpool foi esta tarde a Stamford Bridge vencer o Chelsea por 2-1 num jogo a contar para a Premier League. Maxi Rodríguez e Glenn Johnson marcaram para os “reds”, Sturridge fez o golo dos “blues”.


Eis a constituição das equipas:

Chelsea



À entrada para este jogo, o Chelsea está num desolador 4º lugar e tem agora a oportunidade de alcançar o Newcastle no 3º posto.
A equipa de André Villas-Boas ainda não venceu nenhuma equipa que luta por uma vaga na Liga dos Campeões, e começa assim a contestação ao treinador português.
Já vi alguns jogos dos londrinos esta temporada, penso que tem uma formação composta por grandes jogadores em quase todas as posições, mas que para este nível falta-lhe mais soluções ofensivas, pois Drogba esteve lesionado por algum tempo, Torres marca poucos golos, Anelka o mesmo e não há alternativas nas alas aos jogadores que actualmente actuam, onde há o incansável Juan Mata que é um grande dinamizador dos “blues” mas também Sturridge que ainda está muito verde para ser titular no Chelsea.


Liverpool



O Liverpool está a fazer um campeonato abaixo das expectativas, continuando abaixo dos lugares que dão acesso às competições europeias, perdendo muitos pontos em jogos em que a vitória era mais que uma obrigação.
Do pouco que vi dos “reds” esta época, arrisco-me a dizer que é Suárez + 10.


Os minutos iniciais foram muito intensos e disputados, sobretudo a meio-campo, com ligeiro ascendente do Chelsea que foi a primeira equipa a criar perigo, num remate de Mata que foi interceptado perto da linha de baliza por Glenn Johnson.

Pouco depois, o lateral do Liverpool subiu pelo flanco mas demorou demasiado a cruzar a bola e já com pouco ângulo Petr Cech conseguiu ficar com o esférico.

Aos 21’, deu a sensação de golo em Stamford Bridge. Um livre directo de Drogba enganou até o realizador que pensou que a bola tinha entrado, mas na verdade passou muito perto do poste, bateu no placard publicitário, voltou para três e bateu na rede do lado de fora, iludindo muitos espectadores.

Aos 33’, golo do Liverpool. Petr Cech arriscou na marcação do pontapé de baliza ao passar a bola por Obi Mikel, que face à pressão perdeu-a para Craig Bellamy, e o galês tabelou bem com Suárez para posteriormente assistir Maxi Rodríguez, que sozinho na esquerda, deu vantagem aos “reds”.


Para o segundo tempo, Villas-Boas mexeu na equipa a retirou de campo Obi Mikel para colocar Sturridge, e acertou em cheio na substituição, pois aos 55’, o recém-entrado atacante inglês acabaria por marcar ao desviar à boca da baliza um remate rasteiro e torto de Malouda.

Assim que alcançou o empate, o Chelsea colocou-se por cima do jogo, galvanizando os seus adeptos e tendo algumas oportunidades para chegar à vantagem, encostando por completo o Liverpool ao seu meio-campo defensivo. Entre as ocasiões para marcar destaca-se um pontapé de bicicleta de Malouda ao lado e poucos minutos depois o francês respondeu de primeira a um cruzamento de Ivanovic mas o remate saiu mais uma vez bastante desenquadrado com a baliza.

Na minha opinião já tarde do jogo, Fernando Torres e Raúl Meireles entraram na partida para substituir Didier Drogba e Ramires, mas até foi o Liverpool (que tinha colocado no jogo Henderson e Downing) que beneficiou com as alterações do seu adversário.
Primeiro, aos 86’, após uma grande jogada de Henderson na direita, Kuyt em boa posição atira ao lado, mas no minuto seguinte, a formação de Kenny Dalglish marcou mesmo, após uma grande arrancada no flanco direito por Glenn Johnson, este passou por Ashley Cole e de pé esquerdo na cara de Petr Cech fez o 1-2, resultado com que terminou a partida.


Foi um jogo intenso, sobretudo nos primeiros 10 minutos e em toda a segunda parte. Se o resultado é justo? Bem, na minha opinião ambas as equipas mostraram querer vencer, o Chelsea acabou por sofrer dois golos um pouco contra a corrente do jogo, mas há que dar mérito ao Liverpool que aproveitou as oportunidades e defendeu bem.


Fazendo uma análise a ambas as formações, volto a bater na mesma tecla no que concerne aos londrinos. Villas-Boas tem jogadores pouco completos que acrescentam pouco, e posso dar uma série de exemplos: Ivanovic jogou a lateral e é pouco rápido, não tem grande domínio de bola e até me pergunto porque razão não foi o mais móvel David Luiz a ocupar essa posição, ou então, porquê Bosingwa no banco? Obi Mikel é um “6” que defensivamente é melhor que Meireles, sem dúvida, mas o português também defende bem e sobretudo é extremamente importante a transportar o jogo. Nas alas, Sturridge parece estar ainda verde, falta-lhe experiência e potenciar algumas qualidades, mas ao olharmos para as alternativas vemos um pouco explosivo Malouda que só na segunda parte apareceu e esteve quase sempre mal, até na assistência que acabou por fazer tentou rematar à baliza, e deixou de acompanhar Glenn Johnson no 1-2. Na frente de ataque, Didier Drogba está em sub-rendimento, e já se sabe que Fernando Torres também não é o goleador que foi outrora.
Para uma equipa que quer lutar pelo título inglês, foram mostrados muito poucos argumentos comparativamente ao que já vi das equipas de Manchester.
Quanto a outros jogadores, é difícil pedir mais de John Terry mas David Luiz teve muito nervoso, Ramires, Lampard e Mata tentaram dinamizar o ataque mas não fizeram dos seus melhores jogos. E como já disse, Torres e Meireles entraram bastante tarde.
Villas-Boas continua sem vencer concorrentes directos.

No que concerne ao Liverpool, sendo os menos favoritos neste jogo, não deixaram de mostrar ambição e organização e foi assim que basicamente venceram a partida.
Tinha dito que do pouco que vi, esta equipa parecia Suárez e mais dez mas hoje vi mais, vi os “reds” a ter no uruguaio o seu melhor jogador mas com uma boa dinâmica no ataque criada por Craig Bellamy, Kuyt e também Maxi Rodríguez. E porque não falar de Henderson que entrou no segundo tempo?
A defesa não tremeu, antes pelo contrário, susteve muito bem a grande pressão que o Chelsea exerceu na segunda parte, e até foi um jogador desse sector que resolveu o jogo após uma grande arrancada, falo de Glenn Johnson.
Desta vez, pareceu-me uma formação que com alguns ajustes pode fazer coisas bonitas em Inglaterra.


Com esta vitória do Liverpool no terreno do Chelsea, fica assim a classificação da Premier League:

sábado, 29 de outubro de 2011

Premier League | Chelsea 3-5 Arsenal



Esta tarde, num magnifico jogo de futebol, o Arsenal foi a Stamford Bridge vencer o seu rival de Londres, o Chelsea, por 5-3, num jogo a contar para a 10ª Jornada da Premier League.


Eis a constituição das equipas:

Chelsea



O Chelsea começou a temporada a ganhar, mas pela margem mínima, com um futebol sem chama, e á medida que o tempo foi passando, o jogo colectivo da equipa de André Villas-Boas foi ganhando algum brilhantismo, chegando em alguns jogos a golear (4-1 ao Swansea, 5-1 ao Bolton e 5-0 ao Genk) e os “blues” e o treinador português estavam a ser alvos de rasgados elogios. Entretanto, na semana passada tudo se complicou no terreno do Queens Park Rangers, quando a equipa perdeu por 1-0 num jogo em que acabou apenas com nove unidades. Durante a semana, o tema de conversa foi mesmo as queixas de Villas-Boas á arbitragem (a federação inglesa tem mão pesada nestes casos) e também os alegados insultos racistas dirigidos por John Terry a Anton Ferdinand, jogador do QPR.
Em termos individuais, Juan Mata e Ramires pelo que tenho visto têm sido dois jogadores que dinamizam muito o jogo ofensivo, Fernando Torres está em ascensão de forma embora continue longe dos seus tempos áureos de goleador, Bosingwa tem feito uma boa temporada, Lampard começou mal voltou a ser um jogador nuclear e Raúl Meireles tem-se revelado uma grande contratação.


Arsenal



O Arsenal começou muito mal a temporada, ressentiu-se imenso das saídas de Fabregas e Nasri, com algumas derrotas, uma delas bem humilhante no terreno do Manchester United (2-8), que fez mesmo tremer o cargo de Arsène Wenger.
No entanto, comandados essencialmente pelo seu melhor jogador e marcador, Robin Van Persie, têm conseguido recuperar na tabela classificativa, estando perto dos lugares que dão acesso às competições europeias, somando três vitórias nos últimos quatro jogos na Premier League, e estando numa série de duas vitórias consecutivas, o que parece pouco mas já não acontecia desde Fevereiro.
Para que conste, ainda não tinha visto nenhum jogo dos “gunners” esta temporada.


O Chelsea começou muito bem no jogo, sobretudo a partir de passes em profundidade para as costas da defesa, com as bolas a passarem entre o central e o lateral do Arsenal, e com este inicio forte, o adaptado Djourou a lateral-direito sentiu muitas dificuldades face às subidas de Ashley Cole pela esquerda.

No flanco direito, passava-se praticamente o mesmo, no entanto, Sturridge, responsável pelo último passe, muito veloz com a bola nos pés mas lento a pensar, numa jogada que deu tudo para dar em golo de Torres que estava isolado no centro da área, complicou demasiado e o seu cruzamento rasteiro foi facilmente antecipado por Szczesny.

A defesa muito subida do Arsenal estava a sentir muitas dificuldades face a estas bolas bombeadas para as suas costas, no entanto, os “gunners”, em dois ataques praticamente seguidos comandados pelo muito veloz Theo Walcott pela direita, conseguiu fazer a cabeça em água a Ashley Cole e dois passes mortíferos para o coração da área, que não foram concluídos com sucesso, primeiro por Gervinho, e depois por Van Persie.

Com uma ameaça chamada Walcott, Cole deixou praticamente de subir e a partir daí Djourou teve uma tarde bem mais tranquila.

No entanto, aos 14’, foi mesmo o Chelsea a marcar! Terry executou um excelente passe longo para Mata que numa situação rara estava na ala direita, e cruzou para a área onde Lampard de cabeça fez golo.

O tento obtido pelos “blues” acalmou o ritmo do jogo, porque os homens da casa tentavam agora arrefecer a partida, sair em ataque organizado, correr menos riscos e fazer os jogadores do Arsenal correrem atrás da bola.
Só quinze minutos depois do golo a equipa de Villas-Boas criou uma nova oportunidade, com um grande passe de Lampard a isolar Sturridge mas este acertou nas orelhas da bola e desperdiçou uma grande ocasião de ampliar a vantagem.

Os “gunners” por esta altura estavam a ter o esférico mais tempo em sua posse, e Ramsey com um excelente passe isolou Gervinho que na cara de Cech assistiu Van Persie á sua esquerda para empatar o jogo, aos 36’.

Três minutos depois o Chelsea viu um golo seu ser anulado por fora-de-jogo a Sturridge, mas já nos descontos da primeira parte, após um canto de Lampard, Terry antecipou-se a Mertesacker e com um desvio subtil com o pé a meia altura empurrou a bola para a baliza, fazendo assim o 2-1.


Na segunda parte, o Arsenal entrou fortíssimo como lhe convinha, e após algumas oportunidades falhadas, marcou quatro minutos após o interregno, por André Santos, lateral que apareceu isolado nas costas da defesa pelo lado esquerdo e atirou em jeito por entre as pernas de Petr Cech.

Mal o jogo recomeçou, Ashley Cole apareceu no lado esquerdo com muito perigo, mas foi atropelado pelo guardião forasteiro. Pediu-se o cartão vermelho mas o árbitro ficou-se pelo amarelo.
Na marcação do livre, Lampard obrigou o próprio Szczesny a fazer uma defesa muito complicada.

Como quem não marca, arrisca-se a sofrer, a formação de Arsène Wenger colocou-se pela primeira vez em vantagem no jogo. Aos 56’, Walcott na direita tem uma grande jogada em que acabaria por cair, levantar-se e mesmo assim ser mais rápido que todos os defesas e na cara de Cech fazer o 3-2.

O Chelsea lidou mal com a desvantagem, porque tinha a obrigação de vencer este jogo e porque já o teve na mão, e por isso muitas vezes os jogadores actuavam em desespero, fora das suas posições e com inconsequência no último terço.
Villas-Boas mexeu e colocou em campo Malouda, Lukaku e Raul Meireles, já Wenger, porque lhe convinha manter a posse de bola, retirou Walcott e fez entrar Rosicky.

Os “blues” continuavam com as mesmas dificuldades, e o tempo não jogava a seu favor até que numa jogada algo confusa, aos 80’, em que se pediu uma falta de Lukaku, Meireles colocou a bola em Mata que do meio da rua tentou a sua sorte e marcou: 3-3, mas que grande jogo!

Com maior responsabilidade por jogar em casa e ser um assumido candidato ao título, esperava-se que a formação de Stamford Bridge fosse quem procurasse mais o golo nos últimos minutos, no entanto, num atraso de Malouda para Terry, este escorrega e Van Persie consegue ficar isolado, driblou Cech e fez o 4-3 para a sua equipa a cinco minutos dos descontos.

O Chelsea desesperadamente lançou-se no ataque em busca do empate, mas foi o Arsenal que voltou a marcar, novamente por Robin Van Persie, numa jogada ofensiva conduzida com bastante calma o holandês rematou forte á entrada da are e fez um grande golo.

O jogo acabaria em 5-3 e com esta vitória o Arsenal soma 16 pontos, menos três que o seu opositor desta tarde.


Analisando as equipas, o Chelsea, como já se sabia, apareceu neste jogo com algumas ausências, sendo as mais importantes Essien e Drogba, atletas que teriam sido muito úteis visto que no meio-campo o ganês daria algo que Obi Mikel não tem e o costa-marfinense seria no mínimo uma alternativa ao desinspirado Torres.
Quanto ao resto, Cech não teve culpa nos golos, Terry só falhou naquela escorregadela, de Ivanovic não há muito a dizer, Bosingwa esteve furos abaixo do habitual, Ashley Cole esteve ao seu (grande) nível mas é difícil ter uma exibição a roçar a perfeição quando se tem Walcott pela frente.
Obi Mikel jogou em vez de Meireles para compensar melhor defensivamente, mas acrescentou pouco na construção de jogo, Ramires esteve menos em jogo do que costume, Lampard esteve fantástico na primeira parte e desaparecido na segunda, Sturridge é bom tecnicamente e sobretudo veloz, mas falta-lhe mais rapidez a pensar, Mata é o mais inconformado desta equipa e Torres passou ao lado do jogo. Malouda não acrescentou nada ao jogo, e Lukaku e Meireles ainda participaram na jogada do 3-3.
Faltam mais argumentos a este Chelsea, sobretudo na ala direita e no centro do ataque, e uma prova disso é que o melhor marcador da equipa é um médio (Lampard).

Quanto ao Arsenal, a nível defensivo não é flor que se cheire mas com o resultado a seu favor consegue defender bem, embora seja visivelmente desequilibrada.
O seu guarda-redes viu uma expulsão ser-lhe poupada, Mertesacker estava mal posicionado nos dois primeiros golos do Chelsea, Koscielny também falhou especialmente na primeira parte naqueles passes entre ele e André Santos, que marcou, e teve os seus bons e maus momentos.
Song fez um grande passe para o terceiro golo dos “gunners”, Arteta e sobretudo Ramsey são dois jogadores muito activos e com grande qualidade de passe, Walcott é um extremo muito vertical, muito veloz e que fez a cabeça em água a Ashley Cole (que é só um dos melhores laterais do mundo), Gervinho sem a mesma qualidade que o inglês é também ele “chatinho” e quando a Van Persie, creio que o “hat-trick” que marcou fala por si.

domingo, 18 de setembro de 2011

Premier League | Manchester United 3-1 Chelsea



O Manchester United venceu hoje em Old Trafford o Chelsea por 3-1, num jogo a contar para a Premier League.


Eis a constituição das equipas:

Manchester United



Como se pode ver, o United apresentou-se muito diferente do que aquele que na quarta-feira jogou no Estádio da Luz, sobretudo no sector ofensivo.
Na zona defensivo, destaque para as entradas do guarda-redes De Gea para o lugar de Lindegaard e de Jones para ocupar a vaga de Fábio Da Silva. Ferdinand e Vidic mantêm-se indisponíveis.
Já no meio-campo e ataque, a equipa transformou-se do 4-3-3 que tinha jogado na Luz para um 4-4-2 que em determinados do jogo se transformava em 4-2-4.
Fletcher foi o único sobrevivente do meio-campo, que jogou no miolo desta vez apenas com a companhia de um homem, o brasileiro Anderson. Nas alas jogaram Ashley Young e Nani em detrimento de Valencia e Park, e no ataque Rooney teve a companhia de Chicharito.
O Manchester United é uma equipa com muitos recursos, com várias alternativas para cada posição, mas este «onze» aproximou-se muito mais de ser o melhor da equipa ao invés daquele que defrontou o Benfica.


Chelsea



Já o Chelsea, devo dizer que foi o primeiro jogo que vi da equipa este ano, e por isso, não tinha nenhuma ideia pré-definida.
Apenas tenho estado informado, e as informações que me têm chegado é a de um Lampard em baixo de forma, Torres que não marca mas que contribui e de que maneira para o jogo ofensivo da equipa (duas assistências frente ao Leverkusen), Bosingwa em boa forma, Mata a ser visto como um reforço muito útil e uma defesa sólida. No entanto, sem apresentar resultados com os mesmos números que as duas equipas de Manchester, por exemplo, têm apresentado.


O Chelsea entrou no jogo com “sinal +”, no entanto, foi o United a marcar bem cedo, aos 7’, por Smalling, após um livre marcado a meio do meio-campo londrino, no qual o jovem defesa dos “red devils” cabeceou muito à vontade para dentro da baliza do Chelsea. Aqui há que apontar duas situações: o marcador do golo (tal como outros dois colegas seus) estava em fora-de-jogo e Lampard que o estava a marcar mostrou completa passividade na abordagem do lance, uma negligência que foi fatal numa fase tão prematura do jogo.

Os “blues” não se mostraram afectados com o golo sofrido e rapidamente foram à procura da igualdade, no entanto, mostrando grande ineficácia na hora da decisão.
Ramires na minha opinião fez um grande jogo, defendeu bem e foi um dínamo na construção do jogo ofensivo da equipa, Sturridge era um extremo que desconhecia mas que mostrou dotes de craque, Raúl Meireles esteve bem na sua função, Torres mostrou-se muito lutador, e apesar da crise que atravessa por não marcar golos, mostrou-se psicologicamente forte, não foi egoísta como muitos no seu lugar teriam sido para finalmente “matar o borrego” e fez grandes passes que viriam a dar em situações de golo evidente, sendo a mais flagrante uma em que Ramires praticamente sozinho na pequena área permite uma grande defesa a De Gea, guarda-redes espanhol do United que neste jogo deve ter calado as criticas.
Naquela altura, para o Chelsea, estar a jogar com Lampard ou estar a jogar com dez era igual, não que este estivesse a errar, mas demonstrava uma falta de atitude muito grande e uma inutilidade muito grande, que a este nível e com a sua equipa a perder, ainda era maior.

Do outro lado, o United não estava a fazer um grande jogo, não rematava, e praticamente na segunda vez que o fez, Nani fez o 2-0, estavam decorridos 37 minutos. O português recebeu um grande passe pelo ar a uns bons 40 metros de distância, fez uma boa recepção, progrediu no terreno com alguma à vontade, e rematou forte naquele que foi um grande golo, no qual Cech não teve a mínima hipótese. Não querendo estar a bater na mesma tecla, jogando Lampard como médio-interior-esquerdo, talvez tivesse a obrigação de fechar melhor o flanco direito do United e não permitindo tanto espaço a Nani.

O Chelsea desmoralizou um pouco, no entanto, não desistiu, porque diga-se de passagem, estava a jogar bem, cometeu dois erros e sofreu dois golos, que noutra situação nem poderiam ter resultado em nada, e foram os dois (sobretudo o primeiro) do mesmo jogador, que ofensivamente não estava também a acrescentar nada. Não havia nada a apontar à equipa de Villas Boas, que durante a primeira parte rematou por doze vezes e teve um grande volume de jogo ofensivo. Ainda antes do intervalo, ao quarto remate (!), o Manchester United fez o 3-0, após um lance confuso na área, em que a defesa londrina mostrou alguma passividade, Rooney aparece em posição frontal e não perdoou.

Complicada a vida do ex-treinador do FC Porto, que apostou e bem naquela que acreditava ser a sua melhor equipa, que praticou um futebol de qualidade, mostrando falta de sorte na hora da concretização e algum azar nos golos que sofreu, visto que o United marcou três golos em quatro remates, mostrando 75% de eficácia.

Por esta altura, e por estar habituado a ver os jogos da Liga Portuguesa, pensaria que o jogo estaria resolvido e que a segunda parte iria ser algo aborrecida, com muita contenção de jogo por parte dos “red devils” e medo de sofrer mais golos por parte dos “blues”, mas felizmente este jogo é da Liga Inglesa, e Villas Boas tirou a “ovelha negra” (a.k.a. Frank Lampard) para colocar Anelka, e o resultado dessa alteração fez-se notar em apenas… 30 segundos. Sim, foi esse o tempo de jogo que o francês precisou de estar em campo para assistir Torres, que num remate de excelente execução, fez o 3-1.

Com a entrada de Anelka, pensei que o Chelsea fosse jogar com dois avançados, com Mata e Sturridge nas alas, no entanto, manteve o 4-3-3, apresentando Anelka na ala esquerda e recuou o espanhol para médio-interior-esquerdo. Provavelmente, o ex-Valência perdeu alguma liberdade que teria no flanco, no entanto, daria outra criatividade à zona central do meio-campo londrino.

Com o golo madrugador na segunda parte, o Chelsea foi à procura de reduzir a desvantagem sem receios, e o United começou a jogar em contra-ataque, o jogo tornou-se muito partido e viveram-se momentos de grande emoção.
Aos 55 minutos, Nani em mais um grande remate atirou à trave, e na sequência do lance, acabou derrubado por Bosingwa na grande área, com o árbitro a assinalar grande penalidade.
Na conversão, Rooney tropeçou e atirou ao lado. Oportunidade de luxo desperdiçada pelos “red devils”, que se tivessem marcado dariam contornos de goleada a este jogo e matavam por completo as possibilidades do Chelsea em poder, no mínimo, chegar ao empate.

O jogo manteve-se partido, o Chelsea nesta altura estava a ter mesmo muita posse de bola, no entanto, continuavam a falhar da concretização de forma incrível e algo injusta, sendo que a situação mais clarividente passou-se aos 81’, quando Torres surge isolado, consegue ultrapassar De Gea e de baliza escancarada atirou ao lado. Foi este o momento crítico do jogo, a partir daqui sentiu-se que já nada haveria a fazer, tal o falhanço incrível de “El Niño”.

Minutos depois, foi o United a desperdiçar nova oportunidade de fazer o 4-1, com Rooney a atirar ao poste, e na recarga, o remate de Berbatov permitiu um grande corte de Ashley Cole sobre a linha de golo.


Nada havia a fazer, vitória do United algo injusta, no entanto, há que dar mérito a quem marca e demérito a quem não concretiza as várias oportunidades. Em termos defensivos, os erros que o Chelsea cometeu na primeira parte resultaram em golos sofridos, no entanto, os “red devils”, com uma defesa muito jovem e algo imatura, também deram muito espaço aos atacantes londrinos, mas estes não conseguiram marcar. Talvez o resultado mais adequado fosse o 3-2 ou o 2-1, no entanto, o futebol é assim.

O United tem uma grande equipa e mostra atributos para jogar para ganhar contra quem quer que seja e para ambicionar conquistar todos os troféus que disputar, ainda que sem algum brilhantismo como apresentou hoje e no jogo da Luz.

Já o Chelsea, por muito esforçado que Torres seja e jogue bem, naquela zona pede-se golos e certamente que com o regresso de Drogba os londrinos possam melhorar nesse aspecto. No entanto, e ainda que as muito faladas vitórias morais não existem, Villas Boas pode estar orgulhoso do desempenho dos seus jogadores, ainda que, continuando a jogar desta forma, Lampard não pode fazer parte do «onze inicial».
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