sábado, 16 de maio de 2020

Os 11 jogadores portugueses com mais jogos na Bundesliga

Dez dos 11 jogadores portugueses com mais jogos na Bundesliga
O primeiro grande campeonato europeu a regressar após a interrupção devido à pandemia de covid-19, a Bundesliga foi fundada em 1962, já foi disputada por 56 clubes, mas tem sido dominada por um: Bayern Munique, vencedor de 28 títulos.

Contudo, foi necessário esperar até 1989 para encontrar pela primeira vez a presença de jogadores portugueses na liga alemã. O luso-germânico Michael Kimmel participou em cinco jogos pelo Fortuna Düsseldorf, mas para encontrar um português de gema foi preciso aguardar até 1996-97, quando Paulo Sousa vestiu a camisola do Borussia Dortmund.


No total, 26 futebolistas portugueses atuaram na Bundesliga e três venceram a prova: Fernando Meira (Estugarda), Ricardo Costa (Wolfsburgo) e Renato Sanches (três vezes pelo Bayern Munique).

Vale por isso a pena recordar os 11 jogadores portugueses com mais jogos na Bundesliga.


11. Bruma (42 jogos)

Bruma
Contratado pelo Leipzig aos turcos do Galatasaray por 15 milhões de euros no verão de 2017, o extremo viveu uma primeira época muito positiva na Alemanha, tendo disputado 28 jogos (16 a titular) e marcado quatro golos no campeonato. Friburgo, Schalke 04, Hamburgo e Hertha Berlim foram as vítimas do extremo, que beneficiou do bom desempenho ao serviço do emblema germânico para se tornar internacional português, tendo feito a estreia pela seleção nacional em novembro de 2017, frente à Arábia Saudita.
Não tão positiva foi a segunda temporada, 2018-19, não indo além de 14 encontros na Bundesliga, dos quais apenas seis na condição de titular, também por culpa de uma lesão que o afastou dos relvados durante quase dois meses. No total, somou apenas 549 minutos, o que lhe retirou, por exemplo, a possibilidade de estar na fase final da Liga das Nações.
Ainda assim, continuou bem cotado no mercado de transferências. Depois de ter estado perto do FC Porto, assinou pelos holandeses do PSV, num negócio que rendeu 15 milhões de euros aos cofres do Leipzig.



10. Ricardo Costa (42 jogos)

Ricardo Costa
Disputou 42 jogos tal como Bruma, mas esteve em campo durante mais 1315 minutos – 3474 contra 2159. Defesa central, mas capaz de jogar nas laterais do setor defensivo, deixou o FC Porto rumo ao Wolfsburgo no verão de 2007, após vários anos na sombra de concorrentes como Ricardo Carvalho, Jorge Costa, Pepe, Pedro Emanuel ou Bruno Alves, rendendo quatro milhões de euros aos cofres portistas.
Ricardo Costa nunca se impôs como titular indiscutível nos lobos. Na época de estreia disputou 20 jogos (19 a titular) e marcou dois golos, nas goleadas por 4-0 sobre Borussia Dortmund e Estugarda.
Em 2008-09 não foi tão utilizado, participando em apenas 11 encontros (10 a titular), mas marcou três golos, frente a Bochum, Hertha Berlim e Karlsruher, e, mais importante do que isso, sagrou-se campeão, ajudando o Wolfsburgo a conquistar aquele que é o único titulo nacional da história do clube.
Na temporada seguinte voltou a ter uma utilização abaixo do esperado e, após 10 jogos e um golo (ao Colónia) nas primeiras 19 jornadas, transferiu-se para os franceses do Lille por 500 mil euros em janeiro de 2010, o que lhe permitiu amealhar mais minutos e ser convocado para o Mundial 2010.


9. José Dominguez (56 jogos)

José Dominguez
Extremo de baixa estatura (1,65 m) formado no Benfica, chegou à Bundesliga em novembro de 2000 depois de experiências nos ingleses do Birmingham e do Tottenham, com uma passagem pelo Sporting pelo meio.
Contratado pelo Kaiserslautern aos spurs por 320 mil euros, não foi além de sete jogos (cinco a titular) no campeonato em 2000-01, tendo apontado um golo ao Bayer Leverkusen. Bastante fustigado por lesões, participou em apenas dois encontros (um a titular) na época seguinte, ainda com Andreas Brehme a treinador.
“Os treinos eram muito puxados. O preparador físico dele era muito exigente e a equipa partiu-se. Oito jogadores não se aguentavam naquele ritmo de correr 12 km de manhã e outros 12 à tarde. Nós não éramos maratonistas. Nem queríamos ser. Eu fui dos que se partiram. Tinha problemas físicos. Uma vez recuperado num treino normal, o preparador físico dizia-me para correr de uma área a outra e voltar. Ou seja, 300 metros. E para fazer esse exercício dez vezes! Acabava… Nem sequer acabava, ao sétimo exercício já estava novamente com dores. Uma vez, fui ter com o preparador e o Brehme e disse-lhes que gostava de ser visto pelo médico da seleção alemã, que eu conhecia bem porque já me tratara de uma hérnia inguinal, nos tempos do Tottenham. O Brehme ficou muito espantado e telefonou ao médico à minha frente. Nessa semana fui visto por ele e o médico ligou ao Brehme à minha frente a dar-lhe na cabeça: como era possível ter desfeito o meu tendão de Aquiles. A partir daí, só joguei uma vez. No meu dia de anos”, contou a Rui Miguel Tovar.
Em 2002-03 foi reencontrando o seu nível, tendo disputado 21 partidas (14 a titular) e marcado três golos, a Borussia Dortmund, Nuremberga e Hansa Rostock. Na época seguinte foi ainda mais utilizado, tendo participado em 28 jogos (17 a titular) e apontado um golo, ao Estugarda.
Deixaria o clube alemão no verão de 2004, para se aventurar no Al Ahli do Qatar.



8. Zé António (64 jogos)

Zé António
Defesa central de elevada estatura (1,87 m) que tinha representado Alverca, Varzim e Académica na I Liga portuguesa, saltou diretamente da briosa para os alemães do Borussia Mönchengladbach no verão de 2005.
Em duas épocas no histórico emblema germânico foi quase sempre titular. Em 2005-06 foi utilizado nas 34 jornadas da Bundesliga (33 como titular) e marcou três golos, frente a Duisburgo, Mainz e Nuremberga. Na temporada seguinte, sob a orientação do conceituado Jupp Heynckes, manteve a influência, disputando 30 encontros no campeonato, todos na condição de titular, mas não evitou a despromoção. Por essa altura foi convocado por Luiz Felipe Scolari à seleção nacional, mas não chegou a estrear-se.
Em 2017-18 chegou a jogar pelo Borussia Mönchengladbach na II liga alemã, mas em janeiro de 2008 foi emprestado aos turcos do Manisaspor e meio ano depois assinou a título definitivo pelos espanhóis do Racing Santander.



7. Raphaël Guerreiro (76 jogos)

Raphaël Guerreiro
Lateral/médio esquerdo luso-francês, trocou o Lorient pelo Borussia Dortmund após vencer o Euro 2016 ao serviço da seleção nacional. Valorizado pela conquista do título continental, transferiu-se do modesto clube francês por um dos maiores clubes da Alemanha por 12 milhões de euros.
No entanto, a aventura na Bundesliga não tem sido fácil. Não por não ver a sua qualidade reconhecida, mas sim devido aos recorrentes problemas físicos. Na época de estreia disputou 24 jogos (17 a titular) e apontou seis golos. Em 2017-18 sofreu bastante com as lesões, não indo além de nove encontros (seis a titular) e um remate certeiro no campeonato, mas conseguiu ser chamado ao Mundial 2018.
Ainda assim, desde 2018-19 que não tem sido tão assolado. Nessa época participou em 23 jogos (17 a titular) na Bundesliga e marcou dois golos – na Liga dos Campeões apontou quatro. E na corrente temporada já participou em 20 jogos (17 a titular) em 25 possíveis e faturou por cinco vezes.
Em outubro do ano passado renovou contrato até junho de 2023, mas é bastante cobiçado pelos principais clubes europeus.



6. Petit (87 jogos)

Petit
Médio de características defensivas, chegou à Bundesliga à beira de completar 32 anos, depois de seis épocas consecutivas no Benfica, clube pelo qual foi campeão nacional, e após um Euro 2008 que marcou o final do seu trajeto na seleção nacional.
Contratado a custo zero pelo Colónia, não sentiu dificuldades em impor-se como titular, tendo disputado 31 jogos (todos no onze inicial) e marcado três golos, a Estugarda, Hoffenheim e Arminia Bielefeld em 2008-09.
Na época seguinte manteve a influência, participando em 32 encontros (todos como titular) e apontado um golo, ao Hannover. Em 2010-11 começou a perder algum gás, não indo além de 24 encontros (23 a titular) e um golo, novamente ao Hannover, e na época que se seguiu nem foi utilizado, devido a uma grave lesão nos ligamentos de um joelho.
Depois voltou ao Boavista, então na II Divisão B, para encerrar a carreira de futebolista e iniciar a de treinador.


5. Hugo Almeida (124 jogos)

Hugo Almeida
O melhor marcador português de sempre na Bundesliga, com 42 golos. Avançado possante (1,91 m) e com um remate fortíssimo de pé esquerdo, mas tapado pelos concorrentes Hélder Postiga, Adriano e Lisandro López no FC Porto, foi emprestado pelos dragões ao Werder Bremen em 2006-07.
Essa época serviu para se adaptar ao futebol alemão, mas ainda assim disputou 28 jogos (11 a titular) e marcou cinco golos, além de ter participado na conquista da Taça da Liga e no percurso até às meias-finais da Taça UEFA. Nessa altura começou a ser presença habitual nas convocatórias da seleção nacional, pelo qual se tinha estreado em 2004.
Na temporada seguinte, já no clube germânico a título definitivo depois de uma transferência que rendeu 3,5 milhões de euros aos cofres portistas, beneficiou da saída de Miroslav Klose para o Bayern Munique para conquistar o seu espaço no onze, tendo sido titular em 18 dos 23 encontros em que atuou, apontando 11 golos, o que lhe valeu a chamada ao Euro 2008.
Em 2008-09 apresentou números idênticos, tendo faturado por nove vezes em 27 jogos (20 a titular) no campeonato, além de ter participado na conquista da Taça da Alemanha e no percurso até à final da Taça UEFA, perdida para o Shakhtar Donetsk, apesar de ter ficado várias semanas afastado dos relvados devido a uma fratura parcial numa vértebra.
Na época que se seguiu perdeu algum gás por culpa de uma rotura no tendão do pé direito e uma apendicite logo no arranque. Ainda assim, disputou 26 jogos (13 a titular), nos quais marcou sete golos, entre os quais um ao Bayern Munique, e participou na caminhada até à final da Taça da Alemanha, perdida para os bávaros, antes de marcar presença no Mundial 2010.
Em 2010-11 levava nove golos em 13 jogos (sete a titular) até janeiro, quando trocou o Werder Bremen pelo Besiktas, num negócio que rendeu dois milhões de euros aos alemães, numa fase em que Hugo Almeida estava em final de contrato.
Após três anos e meia e experiências não muito bem-sucedidas em Itália e na Rússia, reapareceu na Bundesliga em janeiro de 2016 com a camisola do Hannover, onde reencontrou Thomas Schaaf, treinador que o tinha orientado no Werder Bremen. Logo na estreia marcou ao Darmstadt, mas ficou em branco nos restantes seis jogos que disputou, não conseguindo evitar a despromoção.
“Inicialmente pensava que se tudo corresse bem daria para eu ir ao Europeu. As coisas correram bem ao início, fiz golos, mas passado um mês o treinador foi despedido e meteram-me completamente fora. Passei um mau bocado. Não me respeitaram, fizeram tudo para eu me passar, para rescindir contrato e não me pagarem mais”, contou à Tribuna Expresso.
Depois aventurou-se nos campeonatos de Grécia e Croácia antes de encerrar a carreira na II Liga portuguesa em janeiro deste ano, ao serviço da Académica. Desde que pendurou as botas é adjunto dos sub-23 da briosa.



4. Vieirinha (125 jogos)

Vieirinha
Antiga grande promessa do futebol português, mudou-se do Vitória de Guimarães para o FC Porto após conquistar o título europeu de sub-17, mas nunca se chegou a afirmar de dragão ao peito. Após empréstimos a Marco e Leixões, foi levado por Fernando Santos para o PAOK e foi da Grécia saltou para a Alemanha em janeiro de 2012.
Contrato pelo Wolfsburgo por quatro milhões de euros, chegou como extremo, mas foi adaptado a lateral. A primeira meia época serviu para se adaptar a um novo futebol e conquistar uma posição, tendo disputado nove jogos (três a titular) no campeonato.
Seguiram-se cinco anos bastante produtivos. Em 2012-13 não só cimentou a sua posição no onze, participando em 27 jogos (22 a titular) e marcando um golo, ao Friburgo, como conseguiu ser chamado pela primeira vez à seleção nacional. A temporada seguinte foi praticamente toda passada no estaleiro, devido a uma rotura de ligamentos no joelho, uma vez que só esteve em 11 desafios (sete a titular) e marcou um golo, ao Schalke 04, mas ainda assim conseguiu convencer Paulo Bento a convoca-lo para o Mundial 2014.
Porém, a época mais conseguida terá sido a de 2014-15, quando disputou 31 partidas (25 a titular) e marcou um golo ao Bayer Leverkusen na Bundesliga, foi vice-campeão alemão, conquistou a Taça da Alemanha – a primeira da história do clube - e ajudou o Wolfsburgo a chegar aos quartos de final da Liga Europa.
Na temporada que se seguiu manteve a influência, tendo participado em 26 jogos (22 a titular) e marcado um golo no campeonato, ao Werder Bremen, além de ter contribuído para a conquista da Supertaça – a primeira da história do clube - e para a caminhada dos lobos até aos quartos de final da Liga dos Campeões, conseguindo convencer Fernando Santos a chamá-lo ao Euro 2016.
Em 2016-17 perdeu gás, como toda a equipa, que só se salvou de uma impensável despromoção no playoff diante do Eintracht Braunschweig. Nessa campanha Vieirinha apenas disputou 21 jogos (13 a titular).
Após cinco anos e meio na Alemanha, regressou no verão de 2017 ao PAOK, clube pelo qual continuar a jogar, aos 34 anos.



3. Roberto Pinto (129 jogos)

Roberto Pinto
Médio ala direito luso-germânico nascido em Estugarda, começou a carreira precisamente no clube da terra natal, tendo feito a estreia na Bundesliga aos 20 anos, num empate em casa frente ao Duisburgo em abril de 1999. Nessa época ainda foi a tempo de disputar seis jogos, dois como titular.
Nas duas temporadas seguintes foi mais utilizado: 27 encontros (23 a titular) e dois golos (ambos ao Hansa Rostock) em 1999-00 e 19 partidas (15 a titular) e um golo (ao Unterhaching) em 2000-01.
Pelo meio foi convocado à seleção portuguesa de sub-21, em detrimento da seleção alemã. “Ser convocado para os sub-21, em 2000, foi uma surpresa. O treinador era o Jesualdo Ferreira e tinha jogadores muito bons, como Simão, Fernando Meira, Boa Morte ou o Ricardo Carvalho. Mantenho contacto com alguns. Joguei o playoff para o Europeu com a Croácia, mas perdemos e assim não cumpri o sonho de representar Portugal numa grande prova”, contou ao Record em março de 2019.
No verão de 2001 mudou-se para o Hertha Berlim, clube que representou durante dois. Na primeira época não foi além de dois jogos (ambos como suplente utilizado), mas nas temporadas seguintes foi recuperando algum do tempo perdido: 13 encontros (três a titular) em 2002-03, época que começou com a conquista da Taça da Liga; e 19 partidas (11 a titular) e dois golos (a Hansa Rostock e Borussia Mönchengladbach) em 2003-04.
Depois esteve sem clube durante um ano, acabando por assinar pelo Arminia Bielefeld em janeiro de 2005. Em meia época disputou 12 jogos (quatro a titular) e marcou um golo, ao Nuremberga. Em 2005-06 participou em quase o triplo dos encontros (31), mas foi titular em menos (três), tendo apontado um golo, ao Estugarda.
Seguiu-se uma aventura nos suíços do Grasshoppers e o regresso à Alemanha para jogar nas divisões secundárias ao serviço do Sandhausen e do Astoria Walldorf.


2. Fernando Meira (173 jogos)

Fernando Meira
Defesa central/médio defensivo revelado pelo Vitória de Guimarães e contratado ao Benfica em janeiro de 2002 por 7,5 milhões de euros, na altura um grande negócio, esteve seis anos e meio ao serviço do Estugarda. Em ano e meio tornou-se no protagonista não só da transferência mais cara do futebol nacional como também da compra mais cara de sempre do clube alemão.
Titular indiscutível no emblema germânico, disputou 173 jogos (169 a titular) e marcou 11 golos. Além de ter ajudado o clube a consolidar-se nos primeiros lugares, fez parte da equipa que em 2006-07 se sagrou campeã alemã após 15 anos de seca e foi finalista vencida da Taça da Alemanha. Já em 2002-03 tinha sido vice-campeão germânico.
“Sem dúvida que ter sido campeão e capitão perante tamanhos colossos como o B. Dortmund, o Bayer Leverkusen, o Schalke 04 e mesmo o grande Bayern Munique, foi marcante. No ano anterior a termos sido campeões, eu pedi ao presidente para apostar na formação de onde saíram nomes fortes como o Hleb, o Hinkel, o Mario Gómez, o Sami Khedira, o Tasci… eram miúdos com muita qualidade e tinham de ser aproveitados. Mereciam uma oportunidade e, a partir desse ano em que tiveram uma oportunidade, começaram a chamar-nos os jovens rebeldes porque éramos uma equipa com fome de bola e uma mescla de jogadores experientes, onde eu me incluía com 25 anos, com jogadores jovens e de muita qualidade”, contou ao Bola na Rede.
Apesar das boas campanhas na Bundesliga, em 2004 ficou de fora da convocatória de Luiz Felipe Scolari para o Campeonato da Europa depois de ter sido chamado para quase todos os jogos de preparação. Porém, em 2006 foi um dos esteios da seleção nacional que chegou às meias-finais do Campeonato do Mundo e dois anos depois marcou presença no Euro 2008.
Foi precisamente após o Campeonato da Europa que deixou Estugarda, numa altura em que era capitão de equipa, rumo aos turcos do Galatasaray.
“Quando cheguei a Estugarda estava lá o Balakov, que jogou no Sporting, o guarda-redes era o Timo Hildebrand que também chegou a jogar no Sporting, o Kevin Kuranyi que também era da seleção alemã, o Sami Khedira, o Thomas Hitzlsperger que é o diretor desportivo e que também jogou na seleção alemã, o Philipp Lahm que jogou dois anos comigo, tive o Trapattoni como treinador e o Felix Magath... foram sete épocas espetaculares e na fase final chegámos a ponderar ficar a viver lá para sempre, em Estugarda, porque foi uma cidade e um clube que nos recebeu muito bem e de que temos muito boas recordações”, confessou à Tribuna Expresso em julho de 2017.



1. Sérgio Pinto (212 jogos)

Sérgio Pinto
Nascido em Vila Nova de Gaia, Sérgio Pinto jogou dois anos nas camadas jovens do FC Porto, mas aos 12 anos emigrou com a família para a Alemanha, onde continuou a jogar futebol.
No Schalke 04 concluiu a formação e fez a estreia na Bundesliga em setembro de 1999, tendo disputado dois jogos nessa época. Seguiram-se dois anos a atuar apenas na formação secundária, tendo a voltar a jogar pela equipa principal em 2002-03, quando disputou oito partidas (todas a titular). Na temporada seguinte participou em 13 partidas (seis a titular).
Em 2004-05 esteve emprestado ao Alemannia Aachen, na II liga alemã, mas foi na época seguinte – já vinculado a título definitivo, após transferência a rondar os 125 mil euros - que ajudou o clube a subir ao primeiro escalão, tendo-o representado na Bundesliga em 2006-07: 29 jogos (23 a titular) e dois golos, a Energie Cottbus e Werder Bremen, mas insuficientes para evitar a despromoção.
Embora o Alemannia Aachen tenha descido, Sérgio Pinto não, tendo continuado no patamar maior do futebol germânico com ao serviço do Hannover, clube que haveria de representar entre 2007 e 2013. Nesse período disputou 160 jogos (143 a titular) e marcou 19 golos na Bundesliga e esteve na obtenção do 4.º lugar em 2010-11, a melhor classificação de sempre da história do clube e que valeu o apuramento para a Liga Europa, tal como a 7.ª posição da época seguinte.
Em 2013-14 representou os espanhóis do Levante e na época seguinte voltou à Alemanha para terminar a carreira no Fortuna Düsseldorf, no segundo escalão germânico.
















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