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Eis a constituição das equipas:
Benfica
Para chegar até Amsterdão, o
Benfica ficou em 3º lugar no seu grupo da Liga dos Campeões, atrás de Barcelona
e Celtic, e à frente do Spartak Moscovo. Já na Liga Europa, eliminou Bayer
Leverkusen, Bordéus, Newcastle e Fenerbahçe.
Este poderá ser o terceiro troféu
europeu conquistado pelos encarnados, depois da Taça dos Campeões Europeus em
1960/61 e 1961/62.
Em 1982/83, as águias até
atingiram a final da Taça UEFA (agora denominada Liga Europa), mas foram
derrotados pelo Anderlecht.
Os comandados por Jorge Jesus
perderam no último sábado a liderança da Liga ZON Sagres para o FC Porto, a uma
jornada do fim, e já não dependem de si próprios para ser campeões.
Chelsea
Os londrinos também terminaram em 3º no seu grupo da Liga dos
Campeões, atrás de Juventus e Shakhtar Donetsk, e à frente do Nordsjaelland. Na
Liga Europa, afastaram Sparta Praga, Steaua, Rubin Kazan e Basileia.
Este poderá ser o quinto troféu europeu conquistado pelos blues, depois da Taça das Taças (1970/71
e 1997/98), Supertaça Europeia (1998) e Liga dos Campeões (2011/12).
A formação orientada por Rafa Benítez está em 3º lugar na Premier
League, posição com que deve terminar o campeonato.
John Terry e Eden Hazard estão lesionados.
Cronómetro:
2’ Cardozo cabeceou por cima, a cruzamento de André Almeida.
Bom inicio de jogo do Benfica.
27’ Óscar obrigou Artur a defesa a dois tempos.
38’ Lampard atirou forte para defesa do guardião encarnado.
Intervalo.
59’ Cech fez um lançamento
longo para o meio-campo contrário onde a bola foi ter com Fernando Torres, que
se isolou, contornou Artur e inaugurou o marcador.
65’ Lima e Ola John renderam Rodrigo e Melgarejo.
67’ Azpilicueta levou a mão
à bola na sua área e foi assinalada uma grande penalidade que Cardozo converteu
em golo.
78’ Garay, lesionado, foi substituído por Jardel.
81’ Cech negou o golo a Cardozo.
88’ Lampard, de longe, acertou na trave.
90+3’ Na sequência de um
canto cobrado por Juan Mata, Ivanovic saltou mais alto que Jardel e André
Almeida.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Chelsea.
Análise:
Os encarnados entraram bem no encontro, realizando uma exibição
personalizada, impondo-se perante um adversário teoricamente mais forte.
O Chelsea, depois de um inicio expectante, e sem conseguir assumir o domínio
do encontro, foi progredindo ao longo da primeira parte e conseguiu criar as
melhores oportunidades.
No segundo tempo, o Benfica voltou a entrar bem, no entanto, foram os
londrinos que se adiantaram no marcador, por intermédio de Fernando Torres, na
sequência de um passe longo do guarda-redes Petr Cech.
Jorge Jesus arriscou e meteu toda a carne no assador, fazendo entrar
Ola John e Lima, abdicando de Rodrigo e mesmo do lateral-esquerdo Melgarejo, passando
Gaitán a atuar nessa posição. E o risco, compensou. Azpilicueta levou o braço à
bola na área blue e foi assinalada
uma grande penalidade que Cardozo converteu em golo.
Depois de vários minutos de algum equilíbrio, e quando já se pensava
no prolongamento, Lampard avisou com um remate à trave, e já no final dos
descontos, Ivanovic, de cabeça, introduziu a bola no fundo das redes da baliza
de Artur e ofereceu a taça ao Chelsea.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur efetuou
várias intervenções de elevado grau de dificuldade;
André Almeida não
teve hipóteses de discutir pelo ar o lance com Ivanovic, que deu o 1-2 aos
londrinos; Luisão foi impotente perante Fernando Torres no lance do 0-1;
Garay foi muito eficiente nas suas funções, inclusivamente compensando
algumas falhas do seu lateral-esquerdo, no entanto, esteve limitado fisicamente
durante grande parte do encontro; e Melgarejo revelou algumas
fragilidades no que concerne ao posicionamento;
Matic foi
essencial na recuperação de bola e na construção dos ataques benfiquista; Enzo
Pérez fez um grande jogo, levando a equipa para a frente por diversas vezes;
Salvio esteve furos abaixo do habitual; e Gaitán, nervoso,
arriscou pouco o remate, e recuou para o lado esquerdo da defesa com a saída de
Melgarejo;
Rodrigo apareceu
pouco; e Cardozo foi dos mais perigosos da sua equipa, viu um golo
ser-lhe invalidado por fora-de-jogo, e depois marcou mesmo, de grande
penalidade;
Ola John entrou
bem no jogo; Lima não se conseguiu impor na partida; e Jardel foi
impotente na disputa de bola pelos ares com Ivanovic.
Quanto aos jogadores do Chelsea…
Cech iniciou o
lance do 0-1 com um lançamento longo;
Azpilicueta
cometeu a grande penalidade ao levar o braço à bola; Cahill esteve
irrepreensível; Ivanovic apontou o tento decisivo, no último minuto de
descontos; e Ashley Cole efectuou uma exibição muito consistente;
David Luiz foi
importante a construir e a destruir; Lampard, com grande classe, mostrou
toda a sua qualidade de passe e de critério de decisão; e Juan Mata
esteve bastante próximo do ponta-de-lança e participou no lance do primeiro tento
do encontro;
Ramires esteve
incansável; Óscar procurou essencialmente fletir da esquerda para o meio;
e Fernando Torres inaugurou o marcador.
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