sábado, 29 de junho de 2019

Cádiz na Luz após ter apresentado a melhor versão dele no Bonfim

Jhonder Cádiz assinou contrato pelo Benfica até junho de 2024
Jhonder Cádiz levava três temporadas pouco convincentes em Portugal, ao serviço de União da Madeira, Nacional e Moreirense. E o Vitória de Setúbal procurava um ponta de lança em conta e que pudesse corresponder ao futebol físico idealizado por Lito Vidigal. Assim se deu o casamento que, ainda que sem um número astronómico de golos, satisfez as intenções de ambas as partes, mesmo já com Sandro no comando técnico.


No Bonfim, o avançado venezuelano de elevada estatura (1,91 m) mostrou atributos que pareciam ocultos aquando das primeiras aventuras na I Liga portuguesa. Além da capacidade para se impor no jogo aéreo, que fez dele o terceiro jogador com mais duelos aéreos ofensivos ganhos o campeonato (4,49 a cada 90 minutos) e foi bastante útil no futebol direto tantas vezes utilizado pelos sadinos, apresentou mais-valias em termos técnicos e atléticos.

Ainda que meio desengonçado, é um atacante que faz das suas principais armas a velocidade e a qualidade de condução de bola em velocidade. Em jornadas consecutivas no arranque da segunda volta, frente a Desportivo das Aves e Sporting, galgou metros com a redondinha nos pés antes de fuzilar os guarda-redes adversários.



Para complementar essa profundidade, exibe capacidade para rodar sobre os defesas e facilidade de remate, atirando à baliza com qualquer pé, a partir de qualquer posição, sem pedir licença. O que lhe vai faltando é uma maior taxa de acerto na definição dos lances, aspeto em que precisa urgentemente de crescer para se afirmar a um nível elevado.

Enquanto limou arestas, atravessou aos 23 anos a melhor temporada da carreira em Portugal, com 10 golos marcados – tinha apontado quatro pelo U. Madeira em 2015/16, um pelo Nacional em 2016/17 e dois pelo Moreirense em 2017/18 -, o que lhe permitiu a chamada à seleção venezuelana e consequente estreia, em outubro do ano passado, frente aos Emirados Árabes Unidos.

Se é jogador para o Benfica? Creio que não. Pelo menos ainda. Mas seria interessante vê-lo num degrau intermédio, numa equipa com um objetivo superior ao da permanência ou com um modelo de jogo que se assemelhasse mais ao de um grande, em que se privilegia a relação com a bola.
































1 comentário:

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