sábado, 14 de abril de 2012

FA Cup | Liverpool 2-1 Everton



Esta tarde, em Wembley, o Liverpool bateu o seu rival Everton por 2-1 e apurou-se para a final da FA Cup, a Taça de Inglaterra, onde defrontará o vencedor do Chelsea – Tottenham. Jelavic abriu o marcador para os “toffees”, mas Suárez e Carroll fizeram a reviravolta para os “reds”.



Eis a constituição das equipas:

Liverpool





Os “reds” chegam até às meias-finais da FA Cup após terem eliminado Oldham Athletic, Manchester United, Brighton & Hove Albion e Stoke City.
Os guardiões Pepe Reina e Doni estão suspensos e é Brad Jones quem assume a titularidade na baliza do Liverpool.
Esta época, os comandados de Kenny Dalglish já conquistaram a Carling Cup (Taça da Liga) e garantiram já uma vaga na Liga Europa. Na Premier League ocupam o 8º lugar.




Everton






Nesta edição da Taça de Inglaterra, os “toffees” deixaram pelo caminho Tamworth FC, Fulham, Blackpool e Sunderland.
Jack Rodwell, uma das principais estrelas da equipa, está lesionado e falha o resto da época.
O conjunto orientado por David Moyes está em 7º no campeonato inglês.




3’ Carroll serviu Spearing á entrada da área mas o remate saiu por cima.



6’ Na resposta, de livre directo, Baines repetiu a façanha do seu adversário.



O jogo estava a ter uma intensidade altíssima, digno de um “derby”, neste caso o de Merseyside. Ainda assim, o Liverpool mostrava ligeiro ascendente.



24’ Agger e Carragher hesitaram em quem faria o alívio, acabou por ser o inglês a fazê-lo mas contra Tim Cahill e a bola sobrou para Jelavic que atirou para o fundo das redes. O croata estava em fora-de-jogo, mas o golo foi validado.




Os “reds” não conseguiam impor-se verdadeiramente no jogo, ainda que chegassem ao último terço do terreno quando intensificavam o seu ritmo.



47’ Os comandados por Kenny Dalglish entraram ambiciosos no segundo tempo, e Carroll falhou de forma incrível o empate ao cabecear ao lado na sequência a um cruzamento de Downing pela direita.



62’ Distin tentou um atraso para o guarda-redes, mas o passe saiu demasiado curto e colocou Suárez isolado que empatou assim a partida.




68’ Coleman rendeu Magaye Gueye.



75’ Saiu Henderson, entrou Maxi Rodríguez.



78’ Depois de lance confuso junto da área do Everton, Carroll com um drible ganhou espaço a Distin e rematou ao lado.



81’ Fellaini de cabeça serviu Jelavic mas o croata atirou à malha lateral.



84’ Dalglish trocou de alas, Downing por Bellamy.



87’ Livre lateral batido pelo galês, recém-entrado na partida, para o interior da área, e Carroll saltou mais alto que toda a gente e deu vantagem ao Liverpool.




89’ Gibson foi substituído por Anichebe.
Suárez apareceu perto da baliza adversária pelo lado direito e assistiu Bellamy que ao segundo poste acertou no poste.



Foi uma partida disputada a um ritmo muito intenso e com uma toada maioritariamente equilibrada, digna de um “derby” tão conhecido como é este de Merseyside.
Na primeira parte, mesmo sem grandes oportunidades de golo, o Everton colocou-se em vantagem ao aproveitar um erro da defensiva do Liverpool, com Agger e Carragher a atrapalharem-se e a demorarem a aliviar um lance, e quando o fizeram, Cahill estava no caminho da bola e esta sobrou para Jelavic que marcou.
No segundo tempo, os “reds” entraram mais ambiciosos, e conseguiram o empate pouco depois da hora de jogo, depois de um erro de Distin, que mediu mal a força do seu passe para Howard, saindo demasiado curto, e quem aproveitou foi Suárez que se isolou e atirou para o fundo das redes.
A partir daí, os comandados de Dalglish que estavam balanceados para o ataque e moralizados com o golo, estiveram sempre mais próximos da área adversária, e perto dos descontos, o recém-entrado Craig Bellamy bateu um livre lateral que Carroll desviou para a baliza de Howard com um cabeceamento com a nuca.
Um grande jogo, com emoção e intensidade de inicio ao fim, e com a possibilidade de prolongamento desfeita nos últimos instantes.



Analisando os atletas em campo, começando pelos do Liverpool…
Jones não teve que fazer grandes defesas e foi seguro nas saídas, Glenn Johnson deu profundidade ao flanco direito, Skrtel foi sempre mais seguro que Carragher, sendo que o inglês esteve negativamente ligado ao golo do Everton, tal como Agger, que foi um lateral pouco ofensivo.
Gerrard com classe, mesmo nas fases mais intensas da partida, não deixou de fazer passes certeiros, Spearing não esteve tão bem mas até foi o primeiro homem a criar perigo, Downing ora pela direita ora pela esquerda, tentava ir à linha e colocar a bola nos avançados e Henderson esteve apagado.
Suárez foi um lutador-nato e fez o tento do empate e Carroll não começou bem, falhou de forma escandalosa um golo, mas foi subindo de produção e deu a vitória aos “reds”.
Maxi Rodríguez sempre conseguiu ser mais produtivo que Henderson e Bellamy ainda entrou a tempo de fazer a assistência para o 2-1.



Quanto aos jogadores do Everton…
Howard até nem teve assim tanto trabalho, Phil Neville tomou sempre boas opções, Distin cometeu um erro fatal que originou o 1-1, Heitinga não comprometeu e Baines, mesmo sem progredir muito no terreno, defendeu bem e foi perigoso nas bolas paradas.
Fellaini foi muito certeiro e inteligente nos passes mas não conseguiu impedir que Carroll cabeceasse bem, já que lhe estava a fazer uma marcação individual, Gibson passou discreto, e Osman deu sempre mais vida ao seu corredor do que Magaye Gueye.
Cahill foi importante no apoio ao ponta-de-lança, e Jelavic marcou e foi muito irrequieto.
Coleman esteve perto de ser expulso e Anichebe esteve pouco tempo em campo.



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