terça-feira, 6 de março de 2012

Liga dos Campeões | Benfica 2-0 Zenit



Esta noite, no Estádio da Luz, o Benfica venceu o Zenit por 2-0, carimbando deste modo a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, com um agregado de 4-3 na eliminatória. Maxi Pereira e Nélson Oliveira marcaram os golos da partida.



Eis a constituição das equipas:


Benfica






Os encarnados precisam de vencer o Zenit por 1-0, 2-1 ou com uma diferença igual ou superior a dois golos para seguir em frente na Liga dos Campeões.
Para além de estarem numa série menos boa de resultados, Yannick Djaló, Garay e Aimar estão lesionados, sendo que o último também não poderia actuar pois está tapado por cartões nesta competição.




FC Zenit






A formação de São Petersburgo lidera o campeonato russo, e no último fim-de-semana, no reatar da competição após a pausa de inverno, empatou (2-2) no terreno do CSKA Moscovo.
Bruno Alves, que no jogo da primeira mão teve uma entrada dura sobre Rodrigo, deverá ter à espera um ambiente hostil, no entanto, começará o jogo no banco de suplentes.
O luso-venezuelano Danny, devido a lesão, é a principal ausência do Zenit. Milos Krasic e Andrei Arshavin, que entraram na equipa recentemente, já depois do fecho das inscrições para a Liga Milionária, não poderão actuar.




Na fase inicial da partida os russos posicionaram-se muito bem em campo, preenchendo bem os espaços, pressionando todos os jogadores do Benfica, mas quando possível trocando a bola sem grandes riscos. Ainda assim, a primeira oportunidade foi para os encarnados à passagem do quarto de hora quando Bruno César obrigou Malafeev a uma defesa apertada.



Com o passar do tempo, os atletas do Zenit foram recuando cada vez mais, incentivando os lisboetas a ter bola e atacar, privando-se deliberadamente do seu jogo ofensivo.



Já nos descontos do primeiro tempo, Witsel progrediu pelo terreno na zona central, serviu Bruno César que devolveu ao belga que rematou para uma primeira defesa do guardião russo, mas na recarga, o ex-jogador do Standard Liège assistiu Maxi Pereira de calcanhar e o uruguaio deu vantagem ao Benfica.



Para o segundo tempo, Spalleti lançou Lazovic, fazendo sair Bystrov, com a intenção de dar maior poder ofensivo. Também Bruno Alves entrou, já com o jogo a decorrer.
Com estas alterações, o Zenit passou a actuar num 4-4-2 com Lazovic e Kerzhakov a formarem a dupla de avançados e Hubocan a passar para o lado direito da defesa, já que Anyukov saiu.



Á passagem da hora de jogo, Jorge Jesus trocou Rodrigo por Nolito, com o espanhol a entrar directamente para o flanco esquerdo e Gaitán a ocupar o corredor central e Witsel a descer no terreno.



Aos 70’, Cardozo conseguiu ficar em boa posição, no entanto, face à pressão de Lombaerts e à “mancha” feita por Malafeev, acabou por atirar para fora.
Logo após esta oportunidade, Nico Gaitán foi substituído por Matic, voltando Witsel a jogar muito perto do ponta-de-lança, com a intenção de segurar melhor o meio-campo e dar mais força física à equipa.



À entrada do último quarto de hora, o avançado paraguaio do Benfica atirou de pé direito à entrada da área para defesa de Malafeev para canto.



Pouco depois, “Takuara” deu lugar a Nélson Oliveira, mas curiosamente, o técnico das águias preferiu colocar o jovem português descaído pela esquerda numa fase inicial, dando a frente de ataque a Nolito, mas posteriormente ambos trocaram de posições.



Já em tempo de compensação, Fayzulin rematou de fora da área mas ao lado, naquela que foi a melhor ocasião de golo para o Zenit em toda a partida.



A terminar o encontro, num lance de contra-ataque, Bruno César isolou Nélson Oliveira que fez o 2-0 com um desvio de Hubocan pelo meio, resolvendo de vez a eliminatória.



Os encarnados acabariam mesmo por vencer e conseguir o apuramento para os quartos-de-final, naquele que foi um triunfo justíssimo.
Na primeira parte, o Zenit colocou o “autocarro” à frente da sua baliza, tapou os caminhos dos vice-campeões nacionais, no entanto, numa altura crucial, nos descontos, quando já se pensava em intervalo, sofreram o primeiro golo e esse tento acabou por mudar tudo na segunda parte, visto que agora a equipa que protegia uma vantagem era o Benfica, e cabia aos russos correrem atrás do prejuízo, ainda que sem criar grande perigo, tendo menos ocasiões até que as águias na primeira parte, no entanto, os lisboetas não se privaram de atacar, apostaram no contra-golpe e já no fim fizeram o segundo golo.



Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur Moraes não fez uma única defesa complicada, mas colocou os benfiquistas de coração nas mãos quando fez um drible na sua área.
Maxi Pereira foi incansável e fez o 1-0, os centrais estiveram muito sólidos, e Emerson fez uma grande exibição, fosse a defender como a atacar, pouco ou nada há a apontar-lhe nesta partida, depois de um jogo complicado frente ao FC Porto na última sexta-feira.
Javi Garcia foi crucial a segurar o meio campo, Gaitán ainda sem estar num nível explosivo como já demonstrou, esteve muito bem, e apareceu bem quando teve de desempenhar a posição de “10”, Witsel encheu o campo e foi provavelmente o melhor jogador deste encontro, e Bruno César, mais do que os remates e diagonais que fez, foi importante sobretudo a segurar a bola e a vantagem. Rodrigo está num nível exibicional algo abaixo do que já habituou os adeptos do futebol e Cardozo falhou uma oportunidade clara para fazer o 2-0 a meio da segunda parte, num jogo para o qual as suas características não eram as mais indicadas.
Nolito entrou para favorecer o contra-ataque dos encarnados, Matic ajudou a segurar o meio-campo nos minutos finais, e Nélson Oliveira, depois de dois remates nos quais se revelou egoísta, à terceira conseguiu marcar e resolver a eliminatória.



Quanto aos jogadores do Zenit…
A defesa esteve bem, sobretudo na primeira parte, com Malafeev em bom plano, sem culpa nos golos sofridos, Criscito mais ofensivo do que Anyukov, mas ambos dedicaram-se sobretudo a tarefas defensivas, e os centrais nunca deram muitas hipóteses.
O ataque foi praticamente inexistente na primeira parte, e no segundo tempo a palavra correcta para o descrever é inconsequente, sem conseguir criar oportunidades ou desequilíbrios, nunca tendo posto em causa a vantagem encarnada.

6 comentários:

  1. Boas!

    Recentemente contactaste-me no sentido de uma troca de links. Já tens um bom destaque na minha barra lateral ;)

    Se for possível adiciona aí o meu :D

    http://portistasanonimos.blogspot.com/

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  2. Excelente vitória do Benfica e bem merecida.

    Cumpz

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  3. è para seguir em frente mesmo no campionato hainda nada està feito

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  4. Veja já o blog Contra-Ataque referenciado no jornal "A Bola" !! Aproveite, e participe também no "Quem é o puto ? "

    Abraço

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  5. Pode ser que lhes calhe o Apoel e consigam chegar às meias, ou provar do veneno que o Porto e agora o Lyon acabaram por comer.

    http://portodragoinfire.blogspot.com/
    http://portobolaazul.blogspot.com/

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  6. já está adicionado!

    quando puderes adiciona tb

    http://tascadepalmeira.blogspot.com/

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